terça-feira, 28 de outubro de 2008

CARACTERIZAÇÃO DO ACERVO DO MUSEU GEOLÓGICO DA BAHIA

Durante a visita ao Museu Geológico da Bahia, visualizamos fósseis de diversas áreas da paleontologia. Foram observados alguns representantes da “Paleontologia de Invertebrados”, da “Paleontologia de Vertebrados”, da “Micropaleontologia”, da Paleoicnologia e da Paleobotânica. Abaixo definiremos cada uma dessas áreas e caracterizemos o acervo do museu, citando os exemplos vistos com algumas fotografias que tiramos durante a visita ao Museu Geológico da Bahia.

PALEONTOLOGIA DOS INVERTEBRADOS:

(Figura abaixo: Gastrópodos)

Dedica-se aos estudos dos invertebrados fósseis, tais como: Moluscos (bivalves e gastrópodes), braquiópodes, equinóides e conchostráceos, grupos que possuem boa representação no território brasileiro.
Invertebrados fósseis possibilitam estabelecer correlações cronoestratigráficas de bacias distantes.
São utilizados para delimitar províncias paleobiogeográficas, devido à boa dispersão de suas larvas, como é o caso dos moluscos. No museu, observamos alguns gastrópodes, bivalves, cefalópodes (amonita), cnidários (corais recentes), trilobitas, briozoários dentre outros.



Fotos acima: Cnidários. Abaixo: Trilobita








PALEONTOLOGIA DOS VERTEBRADOS:

Dedica-se aos estudos dos vertebrados.
Tais fósseis atraem bastante os leigos, assim esses cientistas também fazem a divulgação científica da Paleontologia. No museu, observamos e podemos destacar os vestígios de peixes (molde e contramolde), restos de uma baleia (suas vértebras), de um mastodonte e de uma preguiça gigante, de uma espécie ancestral dos rinocerontes e hipopótamos e de um tatu gigante.













Fotos acima: A direita, mastodonte. A esquerda parte do fêmur da preguiça gigante. No centro ossos da preguiça gigante. Abaixo: Reconstituição de pata de Pampatario.






MICROPALEONTOLOGIA:

Desenvolveu-se a partir da necessidade econômica de se estudar os microfósseis para a indústria do petróleo
Excelentes elementos para a correlação e datação das camadas, devido à sua extensa variabilidade morfológica, grande abundância nas rochas sedimentares e rápida evolução.
Ex.: espículas de esponjas; dentes de peixes; espinhos de equinóides, pólens e esporos de vegetais ou carapaças completas como as dos protistas, conchostráceos e micromoluscos.
No Museu Geológico da Bahia, na parte superior, havia uma sala dedicada à formação do petróleo, na qual observamos algumas coisas interessantes como, por exemplo, uma réplica de uma daquelas imensas plataformas localizadas nos oceanos e também de uma demonstração de como se forma o petróleo. Daí, destacamos a importância principalmente dos microfósseis dos foraminíferos.



PALEOICNOLOGIA:

Estuda os icnofósseis que são estruturas biogênicas resultantes da atividade dos seres vivos.
Correspondem a marcas como pistas, pegadas, perfurações, escavações, marcas de repouso, refletindo o comportamento do organismo quando vivo. No museu vimos o exemplo do peixe fossilizado através do processo de compressão, formando o molde e o contramolde. Observamos ainda os estromatólitos formados por carbonato de cálcio e por organismos marinhos em sua maioria por cianobactérias.





PALEOBOTÂNICA:

Estuda as plantas fósseis de um modo geral. No museu vimos um pedaço de tronco de árvore fossilizada e sementes de araucária (vide 2º vídeo da parte 2).


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