Paleontologia - Diário de Bordo

sábado, 13 de dezembro de 2008

Fotos













Ventura, entrevista

Uma breve entrevista na cidade de ventura, com a participação da colega Rayssa. O que seria desta cidade se o futuro promissor de outrora houvesse mantido?

Ventura, A cidade abandonada

Ventura é um nome cujo poucas pessoas conhecem o significado. Em muitos casos pode ser traduzido como sorte. A história dessa cidade tem um pouco de sorte, mas muito de tristeza e um fundo bem trágico nisto tudo.
A época do ouro e da esperança para o povo logo terminou, a cidade em ruínas tem hoje apenas história para ser contada.
O vídeo abaixo é a narração do guia sobre a história real da cidade chamada ventura. Do passado, onde mais de 30 mil habitantes lá moravam, incluindo príncipes, até os dias de hoje, onde apenas três famílias permanecem lá.

Gruta Cristal, Entrevistas



Até a professora Guadalupe deu seu depoimento!

Estromatólitos



Este vídeo explica bem a formação de estromatólitos. Formação presente em morro do chapéu e, importantes estudos tem sido feitos lá. As rochas são perfuradas e a sua composição química é minuciosamente estudada.


Caminhando até a gruta cristal



Depois da nossas muitas horas de viagem e as brincadeiras para maiores de 18 anos no ônibus, finalmente colocamos nossas coisas no acampamento e fomos logo começar nossa rotina de biólogos. A visita à gruta cristal foi algo realmente grandioso. Um lugar muito bonito qual fazemos questão de compartilhar com todos.

Outros lugares em morro do chapéu, como o morrão e o buraco do posidônio, são também exemplos de beleza natural. Para qualquer um com sensibilidade aflorada e alguma preocupação com o bem estar e o rumo do planeta, essa viagem, pois mais rápida que tenha sido, torna-se algo tremendamente fantásico.

O vídeo acima é um divertido trecho onde a professora Rita tenta descer o caminho até a gruta cristal. NO entanto o cinegrafista quase caiu, veja.

domingo, 23 de novembro de 2008

Amigo Ecológico - Vídeos

Pessoal tudo bom?
Bom, vou começar a postar as minhas impressões, vídeos, fotos e tudo mais da nossa aula de campo em Morro do Chapéu.
Sobre Ventura e seu belo vazio, posteriormente vou colocar aqui um vídeo que fiz lá, alguns devaneios sobre a cidade abandonada e o fim das coisas.
Por hora, como muitos têm me pedido, vou postar os vídeos do amigo ecológico. Espero que gostem. Eu particularmente achei que a qualidade, apesar de ter vindo de uma câmera no celular, ficou muito boa. Tive uns problemas com o audio, que estava atrasado, por isso não postei antes.
E ah, não esqueçam de comentar! ou aqui, ou no youtube!
O video do amigo ecologico foi dividido em 5 partes de +/- 8 minutos, vale a pena assistir, ficou muito engraçado, divertido.

Abraço a todos. Até a próxima viagem.

Video 1

Video 2

Video 3

Video 4

Video 5

terça-feira, 28 de outubro de 2008

CARACTERIZAÇÃO DO ACERVO DO MUSEU GEOLÓGICO DA BAHIA

Durante a visita ao Museu Geológico da Bahia, visualizamos fósseis de diversas áreas da paleontologia. Foram observados alguns representantes da “Paleontologia de Invertebrados”, da “Paleontologia de Vertebrados”, da “Micropaleontologia”, da Paleoicnologia e da Paleobotânica. Abaixo definiremos cada uma dessas áreas e caracterizemos o acervo do museu, citando os exemplos vistos com algumas fotografias que tiramos durante a visita ao Museu Geológico da Bahia.

PALEONTOLOGIA DOS INVERTEBRADOS:

(Figura abaixo: Gastrópodos)

Dedica-se aos estudos dos invertebrados fósseis, tais como: Moluscos (bivalves e gastrópodes), braquiópodes, equinóides e conchostráceos, grupos que possuem boa representação no território brasileiro.
Invertebrados fósseis possibilitam estabelecer correlações cronoestratigráficas de bacias distantes.
São utilizados para delimitar províncias paleobiogeográficas, devido à boa dispersão de suas larvas, como é o caso dos moluscos. No museu, observamos alguns gastrópodes, bivalves, cefalópodes (amonita), cnidários (corais recentes), trilobitas, briozoários dentre outros.



Fotos acima: Cnidários. Abaixo: Trilobita








PALEONTOLOGIA DOS VERTEBRADOS:

Dedica-se aos estudos dos vertebrados.
Tais fósseis atraem bastante os leigos, assim esses cientistas também fazem a divulgação científica da Paleontologia. No museu, observamos e podemos destacar os vestígios de peixes (molde e contramolde), restos de uma baleia (suas vértebras), de um mastodonte e de uma preguiça gigante, de uma espécie ancestral dos rinocerontes e hipopótamos e de um tatu gigante.













Fotos acima: A direita, mastodonte. A esquerda parte do fêmur da preguiça gigante. No centro ossos da preguiça gigante. Abaixo: Reconstituição de pata de Pampatario.






MICROPALEONTOLOGIA:

Desenvolveu-se a partir da necessidade econômica de se estudar os microfósseis para a indústria do petróleo
Excelentes elementos para a correlação e datação das camadas, devido à sua extensa variabilidade morfológica, grande abundância nas rochas sedimentares e rápida evolução.
Ex.: espículas de esponjas; dentes de peixes; espinhos de equinóides, pólens e esporos de vegetais ou carapaças completas como as dos protistas, conchostráceos e micromoluscos.
No Museu Geológico da Bahia, na parte superior, havia uma sala dedicada à formação do petróleo, na qual observamos algumas coisas interessantes como, por exemplo, uma réplica de uma daquelas imensas plataformas localizadas nos oceanos e também de uma demonstração de como se forma o petróleo. Daí, destacamos a importância principalmente dos microfósseis dos foraminíferos.



PALEOICNOLOGIA:

Estuda os icnofósseis que são estruturas biogênicas resultantes da atividade dos seres vivos.
Correspondem a marcas como pistas, pegadas, perfurações, escavações, marcas de repouso, refletindo o comportamento do organismo quando vivo. No museu vimos o exemplo do peixe fossilizado através do processo de compressão, formando o molde e o contramolde. Observamos ainda os estromatólitos formados por carbonato de cálcio e por organismos marinhos em sua maioria por cianobactérias.





PALEOBOTÂNICA:

Estuda as plantas fósseis de um modo geral. No museu vimos um pedaço de tronco de árvore fossilizada e sementes de araucária (vide 2º vídeo da parte 2).


Museu Geológico da Bahia


Desde que foi fundado, em março de 1976, o museu já passou por três lugares. Seu primeiro espaço foi o saguão do CAB. De lá fora transferido para a rua Mato Grosso na Pituba e há 15 anos se encontra no seu último endereço. O casarão antigo no Corredor da Vitória, que tem, hoje, 10 salas onde são expostos vários tipos de minerais e espécimes fósseis, passará por reformas, ampliando seus espaços e melhorando suas instalações para melhor atender ao público.
Sobre o acervo, constam 2.500 amostras catalogadas de minerais, rochas e fósseis, 80 objetos sobre a técnica rudimentar de ourivesaria e mineração, além de rica documentação de caráter histórico-científico. Destaque para a coleção de quartzos (principal mineral de exportação da Bahia). Há ainda uma réplica de Bendengó, um meteorito que caiu na Bahia, que atualmente está no Rio de Janeiro, no entando o museu tem se esforçado para trazer Bendengó para Bahia novamente.

Objetivos da Aula de Campo

Apresentar de forma sistemática, a evolução das espécies durante o tempo geológico;
Evidenciar os principais fósseis da coleção, descrevendo-os e atribuindo a sua importância na escala geológica.

Observações Parte 1


Este vídeo descreve aspectos de extração e econômicos de certas rochas e conglomerados. Na parte inicial é mostrado alguns mármores como o Rio Bahia, que é um dos mais caros do mercado.
É mencionado também como se dá o processo de extração e aperfeiçoamento. O processo de extração é feito através de brocas, o aperfeiçoamento é produzido por lixas de diamante, que transformam o material grosseiro, rocha original, em outro polido.
Quanto às rochas de importância econômica, há a diferenciação da sua origem.
Bom, no vídeo será possível observar os comentários dos colegas quanto ao museu.

Observações - Parte 2

O tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Uma vez que as rochas são registros de processos geológicos é possível determinar processos que ocorreram no passado através do estudo dessas rochas e, assim, entender como era o nosso planeta em tempos anteriores ao surgimento das formas de vida complexa. Diferentes ramos da geologia estudam os processos e respectivos registros geológicos. Por exemplo: a petrologia analisa as rochas e os processos formadores de rocha, a geologia estrutural estuda as estruturas deformacionais e os mecanismos de deformação das rochas, e a paleontologia investiga os fósseis e a evolução da vida. Entretanto, o entendimento da evolução da Terra e do significado de cada um dos processos geológicos nessa evolução só é possível após o estabelecimento das relações temporais entre os registros geológicos.

No vídeo abaixo é possível observar fósseis de certas espécies de invertebrados (cefalópodes, cnidarios) e vertebrados (mastodonte, mamute), além de espécimes vegetais, como a semente de araucária.

Observações - Parte 3

Bom, este vídeo agora mostra curiosidades no Museu Geológico da Bahia. É possível ver a réplica de Bendengó, o salão planetário, o salão dos minerais, onde será possível observar alguns conforme sua dureza.
É explicado aqui que os minerais podem ter diversas cores, e o ambiente é um fator influente nisto.



Embora na linguagem comum por vezes os termos mineral e rocha sejam utilizados de forma quase sinônima, é importante manter uma distinção clara entre ambos. É preciso não perder de vista que um mineral é um composto químico com uma determinada composição química e uma estrutura cristalina definida, como atrás foi apontado. Se é verdade que existem rochas compostas por um único mineral, na generalidade dos casos, uma rocha é uma mistura complexa de um ou diversos minerais, em proporções variadas, incluindo frequentemente fracções, que podem ser significativas ou mesmo dominantes, de material vítreo, isto é, não cristalino.

Os minerais específicos numa rocha, ou seja aqueles que determinam a classificação desta, variam muito. Alguns minerais, como o quartzo, a mica ou o talco apresentam uma vasta distribuição geográfica e petrológica, enquanto outros ocorrem de forma muito restrita. Mais de metade dos mais de 4000 minerais reconhecidos são tão raros que foram encontrados somente num punhado das amostras, e muitos são conhecidos somente por alguns pequenos cristais. Pondere-se a diferença de abundância entre o quartzo e o diamante, sendo certo que este último nem é dos minerais mais raros.

Abaixo, a escala de Mohs:

1 Talco, (pode ser arranhado facilmente com a unha) Mg3Si4O10(OH)2
2 Gipsita (ou Gesso), (pode ser arranhado com unha com um pouco mais de dificuldade) CaSO4·2H2O
3 Calcita, (pode ser arranhado com uma moeda de cobre) CaCO3
4 Fluorita, (pode ser arranhada com uma faca de cozinha) CaF2
5 Apatita, (pode ser arranhada dificilmente com uma faca de cozinha) Ca5(PO4)3(OH-,Cl-,F-)
6 Feldspato / Ortoclásio, (pode ser arranhado com uma liga de aço) KAlSi3O8
7 Quartzo, (capaz de arranhar o vidro. Ex.: Ametista) SiO2
8 Topázio, (Capaz de arranhar o quartzo) Al2SiO4(OH-,F-)2
9 Corindon, (Capaz de arranhar o Topázio) Al2O3
10 Diamante, (Mineral mais duro que existe, pode arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por outro diamante )


Outros vídeos:

Vídeo que explica alguns fatores importantes, petróleo, etc...